Não me reconheço
Parado fitando o espelho do quarto outrora abandonado me vislumbro depois de anos
Diferente, o reflexo que produzi é algo muito desconhecido. Um sorridente bobalhao me olha de volta. E ele arde paixão e felicidade.
Tenho medo desse cicrano.
De onde esse cara surgiu?
Aos poucos, cada vez mais o reflexo se torna real. E eu vou me tornando o que temia mas sempre busquei.
Ser uma miragem irreal e esquecida. Tomada pela minha própria vida, e guardada pra sempre no fundo de um baú.
Quero ser o que enxergo. E não abro mão. Quero ser feliz.
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