Sertão teu

Deus, parece que esta criatura vai me consumir
Meu inteiro se faz com apenas um sorrir.

Me questiono se sou digno de tal
Terna beleza divina, para um relés mortal

Fura me o pranto e enterra suas garras no fundo do peito.
A criatura não tem misericórdia de mim em seu leito;

Sabe-se de onde vens e para onde vais.
Sei que da minha mente esta não sai mais.

Esse olhar de secar
aquilo aquece e faz enraizar.

Já tolamente sabendo, que não há como escapar.
Do sertão de teu olhar.

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