Bestialidade soberba

Houvesse um tempo muito atrás que a besta errante retumbava no âmago. Eras atrás a loucura era pouca, quase inaignicante na grandeza do ser que a carregava.

As eras foram passando, as almas inocentes sendo sugadas, e a besta tímida ainda alimentada.

O grande ser pouco percebia, se esbaldava em baixo pudor, se iludia na cegueira do mundo em que se encasquetou.

Ali bem de perto nas sombras a besta devorava tudo que espiava.

E foi assim no meio do erro, do leve deslize, que a besta atacou de verdade. Ela sabia que era uma jogada única, um caminho sem volta.

O sucesso do ataque crocodilozo foi inevitável. O pandemônio tomou forma e sabor, a forma bestial e o sabor mortal.

O grande ser se tornou sombra e vazio. E aos poucos tua chama foi desmoronando.

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