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Mostrando postagens de abril, 2022

presente

Eu, amante da noite por tantas eras, resolvi entrega-la numa bandeja, pra ti E tu reclamou Dos meus sonhos, fizestes um amasso. E jogaste fora todos pela janela Meus sorrisos que eram só pra ti, viraram poeira nos olhos de tantas pessoas O sol que era todo nosso, se pôs. E para noite, eu tive de voltar Aquecido mas com frio, vou caminhando por entre becos fechados, copos cheios de lágrimas e neblinas vazias Vida que segue, em direção ao abismo da incerteza Que foi tua única oferenda de amor