A solidão é o meu castigo, por ser Açoita a mente e apunhala o coração O silêncio são pedras de sangue há muito despedaçadas O espetáculo da noite se tornou uma tortura soturna de ânsias e arrependimentos Pouco se vê pra além da casca, aquela impressão grafada de vazio e generalismos Sou um sub produto de uma criatura que já habitou o mundo Uma sombra produzida por um passado ardente e errante De inverdades fui traçando feios rabiscos em minha lápide E agora já nem se fazem enxergar mais Há ainda fagulhas de uma antiga labareda, que insistem em manter aquecido um pedaço de carne Sabe-se lá