conchas
Tua boca me levou para tão longe que voltar se tornou impossível E do fundo do mar de teu abraço, quero beber até a última gota e me afogar Longe de tudo e perto de tua alma salgada, é por lá que quero me deitar Será que tuas conchas vão me proteger quando chorar? Fico a velejar por essa incerteza, e por tantas mais Mas o final da onda não importa, assim como os pesadelos, que já ficaram pra trás, pois do mar espero apenas teu verão, tuas marés e nossa paz