Ondas
É das ondas de teu corpo que sinto falta, de teus sorriso de manhã, de teus olhos de marola. O mar de beijos acordou e secou, como naquelas velhas histórias de pescador E tua voz, nenhum vento mais soprou. Aquela tua pele de sol, foi-se, como se poeira fosse. E restou, pouco, uma garrafa vazia, e um coração partido de areia. O fim, de todos os sonhos, são no fundo do infinito, e aqui acordo, para lembrar de te esquecer, e para lembrar de te amar. No mar, teu altar, meu chorar, meu amar, vou me afogar, e sonhar.