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Mostrando postagens de dezembro, 2019

O trem da luz

Ver você embarcando no trem de partida, naquele verão furou minha alma, com uma dor tão doída. E os poetas da estação da Luz, escreveram tantas coisas que se desse um livro, encheria um rio todo de lágrimas. Parado fiquei, à distância. Por dias, meses, anos,  até chegar a hora de aceitar tua ida.  Aí, mas como dói, minha amiga.  E eu sei agora, que da saudade de tu, tenho de fazer meu escudo.  E que da doce risada tua, devo trazer a luz da esperança. Pros dias em que me perder no escuro.  Mas saiba que tu foi e sempre será, a gêmea que escolhi amar e respeitar.  A senhora foi a rainha, a sábia e o luar.  E como diz o ditado que acabei de inventar, tu não partiu em trem algum, tu foi morar nas estrelas, pra sempre brilhar.  Em homenagem a luz da vida, minha Eni.

morena te esperte

Minha amada te esperte, pois estou a te olhar  E de tua boca tenho aquela cede de beijar  Um domingo de sol me esfria sem teu cheiro  O pôr do sol é cinza, quando longe estou de teu peito  A hora não passa, longe de teus olhares  E eu, besta que sou, conto segundos de milhares  Não é fácil ficar sem te amar, o tempo todo  Esconder o tanto que te quero, seria coisa de tolo  Imagino ao fechar os olhos, tua figura abrindo a porta e sorrindo daquele seu jeitinho  E meu coração indo à boca,  e a tal da saudade indo embora de mansinho. 

O adeus sofrido

Nunca senti tanto um até logo quanto foi dessa vez  Mesmo sabendo que seria uma semana  Mas que semana