O caso do velho com a brisa
O destino é inexorável, repetiu o velho em seu último suspiro. Era tarde, era passado aquilo tudo que havia vivido. Lembrou -se justamente apenas de uma coisa, da antiga amante de todos os mares. Aquela que muitos desconhecem sentados em bares. Poucos a haviam sentido alguma vez, e menos ainda tido a chance de tê-la aos beijos em seus lábios O velho, claro, havia namorado, por tantos anos que agora sabia o que a amada nunca nem havia pensado Conhecia tua ternura, teu cheiro, tua voz, e tua frescura E agora o velho em teu último trago de vida, sente a dama, que escancara a janela e vem se despedir. Com aquele amor que frisa, a calmaria, a leveza, e o carinho, da velha Brisa.