Viola era de beleza única, era bota fora. Vivia a se gabar, por ser a mais bela sem altar. Um dia saiu a sorrir pela noite. Sem saber o que estava por vir. Havia bebido, confessou anos mais tarde. Despistou os confrades, os valentes, os covardes. Foi sozinha, na andança da escuridão. Quando de supetão, ouviu um assobio ligeiro. Não percebia de onde aquilo veio. Uma voz parecia distante, era questão de instante. A voz é bonita, pensou Viola, de onde veio, tal formita. Perguntou, já com cara de amora, estava também lá fora. De repente, que nem uma dor de dente, a voz voltou a soprar. E Viola se empertigou, sem medo de errar. Era só o vento, para muitos, só uma brisa. Mas para a dama do agora, a bela Viola, o vento havia sussurrado gracejos. E havia lhe dado desejos. Viola que nunca havia brincado de beijos, logo se avermelhou, ali ficou de joelhos. O vento suave lhe tocava com uma boa música, eram um só. Ningu...